sexta-feira, 11 de maio de 2012

BC da China reitera compromisso de aumentar flexibilização do yuan

SÃO PAULO - O banco central da China reiterou o compromisso de aumentar a flexibilização da taxa de câmbio do yuan, alertando para os riscos contínuos de inflação.
"A tendência geral dos preços está caindo, mas ainda não se estabilizou. É preciso observar de perto o risco de alta dos preços no futuro", afirmou a autoridade monetária em relatório trimestral publicado nesta quinta-feira (10).
O BC chinês afirmou que as condições monetárias adequadas e um "ambiente relativamente estável de liquidez externa" são alguns dos fatores que estão contribuíndo para manter a inflação sob controle.
No documento, a instituição garantiu que vai melhorar o controle do risco de crédito imobiliário, além de fortalecer a supervisão da dívida do governo local. O relatório acrescenta que o banco central irá utilizar ferramentas de política monetária para guiar um crescimento razoável do crédito e do dinheiro.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

China lança novos satélites para ampliar seu sistema de navegação








A China lançou nesta segunda-feira, 30, dois novos satélites para ampliar a precisão de seu sistema de posicionamento global Beidou/Compass, que quer ser uma alternativa ao GPS americano, informou a agência oficial "Xinhua".
Os dois satélites, duodécimo e décimo terceiro da série Beidou, foram lançados da base espacial de Xichang, na província central de Sichuan.
É a primeira vez que o país asiático lança ao mesmo tempo dois aparelhos com um só foguete propulsor.
A China deve mandar ao espaço outros três satélites para seu sistema de navegação durante este ano, a fim de completá-lo antes de 2020 com mais de 30 aparatos em órbita.
O sistema começou a operar em dezembro, após mais de dez anos de preparação, naquela que é uma das apostas mais ambiciosas do país asiático no setor da alta tecnologia.
O sistema foi desenvolvido pela China para aumentar a informação em setores como transporte, meteorologia, prospecções petrolíferas, controle de incêndios, prevenção de desastres, telecomunicações e segurança pública.
Apesar do empenho da China em ter seu "GPS autóctone", o país participa também do projeto simultâneo europeu Galileu com investimentos milionários.
Outros países, como Rússia, Japão e Índia também estão desenvolvendo suas alternativas ao GPS, amplamente utilizado no mundo todo, inclusive na China.